Chegamos a mais uma edição do Brasil Design Award (BDA). O ano de 2020 foi histórico para essa premiação. Com quase mil e quinhentos projetos inscritos, vindos de quase todos os Estados do Brasil (Acre e Roraima, cadê vocês?), reunimos sete mil pessoas em uma noite de celebração do design nacional.
E nunca foi tão urgente para as marcas entenderem seu lugar no mundo. O famoso ponto de encontro de suas habilidades, com suas crenças e os problemas a sua volta.
É impossível dissociar um projeto dos valores e dos conceitos que o originaram, das ideologias por trás dele. O design nunca é neutro. Considerando que fazemos, na maioria das vezes, trabalhos para o outro, o design sempre terá fundamentalmente um papel social e político.
Nesse sentido, a bandeira é um dos artefatos gráficos mais poderosos já criados por seres humanos. Ela, assim como o design, comunica ideias rapidamente e impacta nossas emoções. A bandeira, por sua vez, tendo a síntese como base de sua composição, é um dos artefatos mais antigos que se faz ainda contemporâneo. Para representar um país, ou uma causa, tal insígnia simboliza o grupo para o indivíduo e de volta mostra a identificação desse indivíduo com o grupo. E ainda expõe seus valores. Segundo Ted Kaye, “uma bandeira é um símbolo visível de um vínculo invisível”.
E com o tema: “Que bandeira você carrega?”, declaramos aberta a temporada do Brasil Design Award 2021. Vem com a gente?
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